Yemonja.
Seu nome significa a “Mãe dos filhos-peixe”. Originária do Rio Ogum, em Abeokutá, Nigéria, tem seus domínios nas profundezas das águas, de onde emerge para atender seus devotos, principalmente as mulheres que atribuem a elas poderes que favorecem a fertilidade e a fecundidade. É maternal, sempre pronta para amamentar as crianças sob seu domínio. Mas também sabe ser delicada, mantendo-se de espada em punho para defender seus filhos.
Arquétipos:
São autoritários e persistentes em relação aos filhos, são preocupados, responsáveis e decididos. São amigos e protetores e chegam às vezes, quando mulheres, a se comportarem como super-mães. São agressivos e até traiçoeiros, quando a segurança dos filhos e da família está em jogo; não gostam da solidão.
Arquétipos:
São autoritários e persistentes em relação aos filhos, são preocupados, responsáveis e decididos. São amigos e protetores e chegam às vezes, quando mulheres, a se comportarem como super-mães. São agressivos e até traiçoeiros, quando a segurança dos filhos e da família está em jogo; não gostam da solidão.
Devido à falta de sorte ou maré de azar, pescadores do Rio Vermelho, bairro de localização de Salvador – BA. Nos meados de 1923 com a diminuição dos pescados buscam ajuda a Senhora Mãe D’Água, Yemonja. Dois de fevereiro foi este dia, saíram para alto mar para assim ofertar presentes à deusa. Posteriormente obtiveram resultados satisfatórios com a pesca, conseguindo assim garantir a existência da família no que tange ao financeiro, como também na alimentação.
Ano após ano os pescadores repetiram essa cerimônia. Devemos salientar que era feita em conjunto com a Paróquia do Rio Vermelho, bairro da cidade de Salvador Bahia, devido ao sincretismo entre a Rainha do Mar e Nossa Senhora da Conceição. Em meados dos anos 60 houve uma reação da Igreja Católica contra o cerimonial... Alegando culto pagão, fazendo com que a festa perdesse, oficialmente, a devoção à santa católica.
Prestem bem atenção: A igreja de Santana, localizada no mesmo local da festa, sempre mantém as portas fechadas. Mas, a fé do povo não está em ser desta ou daquela denominação, e sim na busca desenfreada aos anseios de um amanhã melhor.
Muitos sãos os que comungam desta oferenda, não necessariamente o povo Afro descendente do “Candomblé”, Umbanda ou Católicos. Enfim não existe distinção de raça, credo e cor. Bilhetes, cartas, frutas, flores, etc. são colocados nos “balaios” ou “cestos” devidamente enfeitados com laços e fitas de todos os tipos e cores. O povo da Umbanda aderiu a este cerimonial agraciando a deusa Yemonja no seu habitat no litoral paulista, onde se reúnem num cerimonial mais que lindo, sempre objetivando o bem ao próximo e ao Universo.
Sejam Bem-Vindos!
A chama da fé sempre presente no anseio da resposta da rainha do mar “Yemonja”. Mãe dos filhos-peixes
Asé o, Yemonja – Nlá Orisá Omi o o!
Pai Celso de Oxalá.
....
Prezado Pai Celso,
ResponderExcluirVenho acompanhando há muito tempo a sua trajetória e as postagens que vem realizando aqui em seu blog, tenho falado há muita gente a respeito, familiares, amigos, porque todas as suas mensagens nos passam informações, conhecimento, cultura, coisas estas tão importantes e que hoje em dia estão sendo desprezadas.
Este seu texto sibre nossa Rainha Yemonjá (Yemanja!) é algo precioso que vale a pena ser lido, relido e nos dá a preciosidade de conhcer a respeito deste tradicional Orixa que é cultuado em todo o Brasil e porque não em todos os lugares do mundo.
Parabéns, Amigo Pai Celso,
Abraços,
Marcio Bessa
Texto com riqueza cultural imensa, realmente não pode ser desprezado assim como bem falou o Marcio Bessa. É interessante refletir na passagem da cultura, e como ela se comporta atualmente. Independente de como é representada, vemos que a fé em Yemanjá é mantida forte, até por aqueles que mal a conhecem, e isso é mesmo uma coisa linda de se ver. As pessoas acreditam em uma mãe protetora, em uma mãe que dá forças e conforto. Nosso consciente coletivo, nos diz isso, é por isso que nós sentimos Yemanjá.
ResponderExcluirAdoro ler seus textos, eles fluem, são gostosos.
Abraços saudosos.
Alex Miranda