Nosso Cantinho

Nosso Cantinho
por Pai Celso de Oxalá

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Pai Celso de Oxalá nasceu no seio de uma família católica no dia 18 de abril de 1955 na cidade de Bragança Paulista, situada no interior de São Paulo. Desde criança sempre muito doente, quando aos 12 anos piorou muito e um médico constatou que ele tinha tuberculose. Um vizinho sensibilizado com seus pais, os levou até um Pai de Santo que conhecia. Era a casa de Pai Diniz de Osum, Osun Ofá Bi Omim Diniz Neri Pereira, que tinha o candomblé dele na Areia Branca, em Santos, onde através do Jogo de Búzios orientava o destino de vida de pessoas, não importando o sexo, raça, credo, etnia ou cor. Ao chegar a casa de Pai Diniz de Osum, Celso entrou em transe com seu Orixá pela 1ª vez. Após cuidar de Celso, Pai Diniz disse a ele que precisava "fazer o Santo", para assim, "criar" a energia de seu Orixá, Ogyian (Oxalá). Celso deveria zelar por seu Ogyian, juntamente com Osum, Ajori Eleda, seu segundo santo que também rege sua cabeça. Aos 13 anos, portanto há 43 anos, Pai Celso de Oxalá se recolhia para sua iniciação".

domingo, 30 de outubro de 2011

Oxossi.

 
Senhor das florestas seu habitat natural, onde vive e caça. 

É a divindade da harmonia e do equilíbrio ecológico, protege os caçadores e a caça ao mesmo tempo, não permite a caça predatória. 
Aceita somente a busca do alimento.
 
Está associado com a vida ao ar livre e com os elementos da natureza.
Como bom caçador, é solitário e individualista. 
Mas não dispensa das pessoas no convívio social. 
E nunca vive sem um grande amor.
 
Arquétipos:
 
Solitários, no trabalho exigem silêncio e concentração.
Observadores e joviais, ágeis e espertos, estão sempre atentos.  
Seus objetivos estão em primeiro lugar, são lideres e independentes ao mesmo tempo que são pacientes com as pessoas, são rápidos e espontâneos nas ações.
Comunicativos e ordeiros, amantes e sonhadores, no fundo são pessoas românticas e vaidosas, que passam por esnobes e exibicionistas e que necessitam do convívio social para exercitar suas qualidades de liderança.
 
Lendas
 
A cada ano, após a colheita, o rei de ijexá saudava a abundância de alimentos com uma festa, oferecendo a população inhame, milho e côco. O rei comemorava com sua família e seus súditos; só as feiticeiras não eram convidadas.
 
Furiosas com a desconsideração, enviaram a festa um pássaro gigante que pousou no teto do palácio, encobrindo-o e impedindo que a cerimônia fosse realizada.
 
O rei mandou chamar os melhores caçadores da cidade. O primeiro tinha vinte flechas. Ele lançou todas elas, mas nenhuma acertou o grande pássaro. Então o rei aborreceu-se, mas mandou-o embora.
 
Um segundo caçador se apresentou, este com quarenta flechas; o fato repetiu-se novamente e o rei mandou prendê-lo.
 
Bem próximo dali vivia oxóssi, um jovem que costumava caçar à noite, antes do sol nascer; ele usava apenas uma flecha vermelha. 

O rei mandou chamá-lo para dar fim ao pássaro. Sabendo da punição imposta aos outros caçadores, a mãe de oxóssi, temendo pela vida do filho, consultou um babalawo que aconselhou que se fosse feita uma oferenda para as feiticeiras, ele teria sucesso.
 
A oferenda consistia em sacrificar uma galinha e na hora da entrega dizer três vezes: que o peito do pássaro receba esta oferenda ! 

Nesse exato momento, oxóssi deveria atirar sua única flecha. E assim o fez, acertando o pássaro bem no peito. 

O povo então gritava: oxó wussi, (oxó é popular) passando a ser conhecido por oxóssi. 

O rei, agradecido pelo feito, deu ao caçador metade de sua riqueza e a cidade de ketu, "terra dos panos vermelhos", onde oxóssi governou ate sua morte, tornando-se depois um orixá.
Não vamos confundir com Odé...
 

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